dimecres, 10 de novembre del 2010

Apresentação da Lei do occitano

Ontem teve lugar na sede do Institut d'Estudis Catalans a apresentação da "Lei do occitano, aranés em Aran", adoptada em 22 de setembro de 2010.

No evento, além do presidente do l'IEC, o sociólogo Salvador Giner, e Enric Garriga Trullols, presidente do CAOC (Centre d'Agermanament Occitano-Català), envolveu alguns relatores da lei (as deputadas Carmen Vidal -CDC- e Maria Àngels Cabasés -ERC-, e o deputado Francesc Pané -ICV), o Síndic do Conselh Generau d'Aran, Paco Boya, e Josep-Lluís Carod-Rovira, vice-presidente da Generalitat de Catalunya.

Esta lei representa um avanço significativo no reconhecimento da identidade aranesa e occitana, e o seu auto-governo, já que a Vall d'Aran, assim, torna-se o primeiro e único território de Occitânia onde a língua occitana, conhecida aqui como aranés, obtém a oficialidade. Coloca-se assím Aran na centralidade da comunidade occitana, e é um exemplo, uma referência e uma esperança para os outros territórios. O menor território Occitânia, e com o menor número de falantes, fez o passo mais importante para a sua língua e cultura. Além disso, melhora os laços e o compromiso entre a Catalunha e Occitânia, em contato desde os tempos medievais e, hoje, no contexto europeu, traduz-se en interesses económicos e culturais de grande importância.

Fortalece-se a língua e fornecê-la com os mecanismos necessários, não só para a sua sobrevivência, mas para a sua recuperação. Foram criados instrumentos como uma plataforma audiovisual de televisão pela Internet, Hem TV, e o Institut d'Estudis Aranesi, que garantirá a língua, cultura e identidade aranesas, e assegurar a unidade do idioma occitano; mas o mais importante é a prioridade dada à educação.

É um avanço significativo, uma vez que, com cerca de 6.000 falantes, a oficialidade não se limita apenas ao Vall d'Aran, mas inclui Catalunha toda, tornando-se assim na terceira língua oficial em todo o território, garantindo assim que respeito todas eles.

Catalunha torna-se assim no único território da UE, juntamente com Luxemburgo, que tem três línguas oficiais; é uma lição de respeito, envolvimento, sensibilidade e coragem, uma atitude muito diferente de outros territórios, onde não só uma única língua pode gozar de respeito e oficialidade, mas além tenta-se minorizar às outras.

Como disse Francesc Pané, nada aconteceria se uma borboleta desaparece, há muitas outras borboletas; ou se todas as borboletas vão embora, ainda temos muitos outros animais; mas um mundo sem borboletas nos faria todos muito mais pobres. Uma língua é uma forma de explicar o mundo, uma visão de mundo, uma alma. Que a cada semana morram duas línguas no mundo, empobrece-nos...

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