

dimecres, 17 de novembre del 2010
Portugal-Espanha
divendres, 12 de novembre del 2010
Sinibal de Mas

Discípulo de Pablo Alabern em Barcelona, apresentou ao Parlamento em 1821 unos testes práticos caligrafia. Ele estudou idiomas, dos quais veio a conhecer cerca de vinte, e física. Traduziu a Eneida de Virgílio em hexameters castelhanos. Era um bom pintor, são conservados os seus retratos de Manuel de Cabanyes e de Joaquim Roca i Cornet, feitos por volta de 1830. Publicou em 1831 em Barcelona Vinte-e-quatro poemas líricos e Aristodemo, uma tragédia em verso na que ele tentou exercer um sistema interessante e peculiar do sistema métrico, que descreveu no seu ensaio Sistema musical da língua castelhana (Barcelona, 1832). Também inventou uma linguagem universal. Protegido por Remisa, trabalhou em El Vapor até meados de 1834. Recomendado por Félix Torres Amat obteviu a protecção de Cea Bermúdez, Francisco Martínez de la Rosa e Javier de Burgos para a nomeação de tradutor encarregado de viajar para o Oriente para reunir notícias e documentos literários e estatísticos, de política, comércio e todos os gênero que poderiam importar aos interesses e as glórias nacionais.


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Mas também escreveu L'Angleterre, la Chine et l'Inde, Paris, 1857, e La Chine et les puissances chrétiennes, Paris, 1861, livros bem documentados que recomendam aumentar o comércio e dividir a China para uma melhor exploração comercial por os países europeus. Retornando ao seu amor por a caligrafia, publicou em Paris Cartilla, 1858, e em colaboração com Jerome Canals, Arte de escribir en letra española, de 1860; com W. Norriat escreveu Arte de escribir letra inglesa, 1860. Manuel Ovilo y Otero escreve também que é o autor de Colección de despachos diplomáticos. São as suas comunicações com o governo. A primeira é sobre a Grécia, outra sobre Suez, outra da Mouka, outra de Calcutá. Também de uma Noticia estadística y mercantil de Shanghay, de Ningpó, de Intérprete del viajero en Oriente, de Estat de les Illes Filipones
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dimecres, 10 de novembre del 2010
Apresentação da Lei do occitano
Ontem teve lugar na sede do Institut d'Estudis Catalans a apresentação da "Lei do occitano, aranés em Aran", adoptada em 22 de setembro de 2010.
No evento, além do presidente do l'IEC, o sociólogo Salvador Giner, e Enric Garriga Trullols, presidente do CAOC (Centre d'Agermanament Occitano-Català), envolveu alguns relatores da lei (as deputadas Carmen Vidal -CDC- e Maria Àngels Cabasés -ERC-, e o deputado Francesc Pané -ICV), o Síndic do Conselh Generau d'Aran, Paco Boya, e Josep-Lluís Carod-Rovira, vice-presidente da Generalitat de Catalunya.
Esta lei representa um avanço significativo no reconhecimento da identidade aranesa e occitana, e o seu auto-governo, já que a Vall d'Aran, assim, torna-se o primeiro e único território de Occitânia onde a língua occitana, conhecida aqui como aranés, obtém a oficialidade. Coloca-se assím Aran na centralidade da comunidade occitana, e é um exemplo, uma referência e uma esperança para os outros territórios. O menor território Occitânia, e com o menor número de falantes, fez o passo mais importante para a sua língua e cultura. Além disso, melhora os laços e o compromiso entre a Catalunha e Occitânia, em contato desde os tempos medievais e, hoje, no contexto europeu, traduz-se en interesses económicos e culturais de grande importância.
Fortalece-se a língua e fornecê-la com os mecanismos necessários, não só para a sua sobrevivência, mas para a sua recuperação. Foram criados instrumentos como uma plataforma audiovisual de televisão pela Internet, Hem TV, e o Institut d'Estudis Aranesi, que garantirá a língua, cultura e identidade aranesas, e assegurar a unidade do idioma occitano; mas o mais importante é a prioridade dada à educação.
É um avanço significativo, uma vez que, com cerca de 6.000 falantes, a oficialidade não se limita apenas ao Vall d'Aran, mas inclui Catalunha toda, tornando-se assim na terceira língua oficial em todo o território, garantindo assim que respeito todas eles.
Catalunha torna-se assim no único território da UE, juntamente com Luxemburgo, que tem três línguas oficiais; é uma lição de respeito, envolvimento, sensibilidade e coragem, uma atitude muito diferente de outros territórios, onde não só uma única língua pode gozar de respeito e oficialidade, mas além tenta-se minorizar às outras.
Como disse Francesc Pané, nada aconteceria se uma borboleta desaparece, há muitas outras borboletas; ou se todas as borboletas vão embora, ainda temos muitos outros animais; mas um mundo sem borboletas nos faria todos muito mais pobres. Uma língua é uma forma de explicar o mundo, uma visão de mundo, uma alma. Que a cada semana morram duas línguas no mundo, empobrece-nos...
No evento, além do presidente do l'IEC, o sociólogo Salvador Giner, e Enric Garriga Trullols, presidente do CAOC (Centre d'Agermanament Occitano-Català), envolveu alguns relatores da lei (as deputadas Carmen Vidal -CDC- e Maria Àngels Cabasés -ERC-, e o deputado Francesc Pané -ICV), o Síndic do Conselh Generau d'Aran, Paco Boya, e Josep-Lluís Carod-Rovira, vice-presidente da Generalitat de Catalunya.

Fortalece-se a língua e fornecê-la com os mecanismos necessários, não só para a sua sobrevivência, mas para a sua recuperação. Foram criados instrumentos como uma plataforma audiovisual de televisão pela Internet, Hem TV, e o Institut d'Estudis Aranesi, que garantirá a língua, cultura e identidade aranesas, e assegurar a unidade do idioma occitano; mas o mais importante é a prioridade dada à educação.
É um avanço significativo, uma vez que, com cerca de 6.000 falantes, a oficialidade não se limita apenas ao Vall d'Aran, mas inclui Catalunha toda, tornando-se assim na terceira língua oficial em todo o território, garantindo assim que respeito todas eles.
Catalunha torna-se assim no único território da UE, juntamente com Luxemburgo, que tem três línguas oficiais; é uma lição de respeito, envolvimento, sensibilidade e coragem, uma atitude muito diferente de outros territórios, onde não só uma única língua pode gozar de respeito e oficialidade, mas além tenta-se minorizar às outras.
Como disse Francesc Pané, nada aconteceria se uma borboleta desaparece, há muitas outras borboletas; ou se todas as borboletas vão embora, ainda temos muitos outros animais; mas um mundo sem borboletas nos faria todos muito mais pobres. Uma língua é uma forma de explicar o mundo, uma visão de mundo, uma alma. Que a cada semana morram duas línguas no mundo, empobrece-nos...
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dimarts, 9 de novembre del 2010
O Iberismo
Os povos ibéricos sempre andaram juntos, às vezes com uma história comum, às vezes em paralelo.
Da Hispânia romana, através do reino visigótico e à presença árabe, a unidade foi uma constante. Com a Reconquista esta unidade encontra-se fragmentada e cada povo funciona de forma autónoma; apesar disso, a visão da unidade ibérica esteve sempre presente, e a prova disso é a política de alianças matrimoniais. Com Filipe de Habsburgo esta unidade se concretiza, reunindo sob uma sola corõa as Espanhas e Portugal. Mas em 1640, por diversas razões, separan-se outra vez os seus destinos.
E chegamos ao século XIX, quando surge o Iberismo como tal; um movimento que procurou emular o sucesso da Unificação alemã e do Risorgimento italiano. Das Cortes de Cadiz (as cortes constiuintes espanholas de 1812, durante a invasão napoleônica), tentou-se uma aliança liberal com Portugal, juntando forças para combater o absolutismo e o Antigo Regime. E na segunda metade do século, este iberismo adquire um caráter progressista, federal e republicano.
Com o Ultimato Britânico de 1890 contra o colonialismo português, ou com o chamado Desastre de 1898, e a perda das últimas colônias espanholas, surgem novas vozes pedindo a união ibérica, especialmente desde o nacionalismo periférico, a fim de recondudir a deriva peninsular. A essas vozes une-se, por exemplo, a de Miguel de Unamuno o Teófilo Braga.
Neste novo cenário é onde tem maior sentido completar este sonho chamado Ibéria. Criar um projeto forte na Europa, capaz de desempenhar um papel na comunidade internacional, plenamente democrático e federal, que finalmente resolva as dinâmicas centrípetas e centrífugas, onde sejam respeitadas nossas línguas, culturas, história e identidades; em suma, onde todos sintamos-nós confortáveis.

E chegamos ao século XIX, quando surge o Iberismo como tal; um movimento que procurou emular o sucesso da Unificação alemã e do Risorgimento italiano. Das Cortes de Cadiz (as cortes constiuintes espanholas de 1812, durante a invasão napoleônica), tentou-se uma aliança liberal com Portugal, juntando forças para combater o absolutismo e o Antigo Regime. E na segunda metade do século, este iberismo adquire um caráter progressista, federal e republicano.
E assim vemos que, mesmo a Constituição da Segunda República espanhola, reconheceu a dupla nacionalidade hispano-portuguesa. Ou Francesc Macià, que proclamou "l'Estat Català integrat en la federació de Repúbliques Ibèriques". Depois vieram as ditaduras fascista de um lado e outro, e finalmente a democracia, embora no caso de Portugal, de forma muito mais digna. Em 1986, ambos os estados incorporam-se no projecto europeu.

«Não serão as vontades dos homens, mas as leis da História que vão alterar a atual estrutura da Península Ibérica. A melhor maneira de se produzir essa evolução será dentro de uma Europa unida».
Agustí Calvet, Gaziel. (1887-1964)

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